De José Renato Leal. Postados originalmente no Facebook.
Critiquemos o quanto quisermos a polícia, mas o lado do inimigo é aquele onde estão os efeitos nefastos das drogas e aqueles que trabalham para disseminar estas coisas. Aliás, ao falar sobre as drogas, estamos falando sobre vidas humanas precocemente destruídas. Álcool e cigarro podem causar muitos males, mas, ao lado do flagelo das drogas ilicitas, são como um "conto de fadas". Vamos ligar o senso de proporções? Não as drogas ilícitas, não à maconha, à cocaína, ao crack, a heroína, não ao tráfico de drogas, não à associação de maus policiais ao tráfico.
As drogas ilícitas tiram do ser humano a sanidade e a dignidade em um nível dramaticamente maior que o álcool. Somando este ao cigarro, cujos efeitos maléficos se restringem ao nível físico, o resultado é como, como já disse, um conto de fadas quando posto ao lado da "erva", do "pó" e da "pedra". O problema maior não é tão somente a matemática das mortes. Droga transforma pessoas ou em zumbis ou em gente desumanizada, sem freio e sem moral. Um exército de pessoas que renunciaram à civilização para conseguir mais prazer e mais dinheiro. Essa é dura realidade. O plantio, o processamento, o transporte, a venda e o uso tem que ser COMBATIDOS até o último folego enquanto houverem pessoas de bem nos postos de justiça e do policiamento. O combate só não é mais eficaz porque imperam a covardia, a preguiça e a traição nos postos avançados, ou melhor, a sociedade como um todo AINDA NÃO SE TOCOU do desastre cotidiano que testemunhamos. Nossos predecessores, no futuro distante, ainda vão se perguntar como pudemos conviver confortavelmente com tal situação.
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