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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Para os jovens: a Religião não é uma "fase"

A Religião não é uma fase em nossa vida. Vejo com tristeza muitos receberem os Sacramentos da Igreja e, logo em seguida, abandonarem os preceitos da Igreja. Talvez tal coisa aconteça pela idéia que se tem da Religião como apenas um item a mais que compõem a nossa vida. Não está certo. A Religião opera em nós um novo modo de ver o mundo. Ela deve estar presente em todas as nossas ações: em família, com os amigos, no trabalho, no estudo, no lazer. Ela não é uma coisa entre outras coisas: ela envolve todas as coisas  de nossa vida, discernindo o que é bom e o que é mal. A recepção dos Sacramentos não deve ser encarada como uma esmola que prestamos a Deus pela nossa inconstância. Não! Se nós levamos alguém ao Batismo - ou nos batizamos - é porque queremos conduzir nossa vida ou a do outro pelo caminho espiritual. Aquele que recebe o Sacramento da Eucaristia pela primeira vez ou o Sacramento do Crisma deve ter em mente o desejo de uma vida conforme a Lei de Deus. E o mesmo vale para o casal que deseja receber o Sacramento do Matrimônio! Enfim, aqueles que recebem os Sacramentos da Igreja devem querer produzir frutos pela graça produzida pelos Sacramentos. A Igreja é a dispensadora dos Sacramentos e ela deseja que aqueles que os recebem vivam sempre de acordo com os mandamentos de Deus e da Igreja. Quem recebe este presente maravilhoso - o Sacramento - da Igreja sem intenção de perseverar faz pouco caso de Deus, faz pouco caso da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu derramando todo o seu precioso sangue para que pudéssemos ter abertas para nós as portas do Céu por meio dos Sacramentos. Portanto, jovem, não abandone o caminho da Religião. Não dê como desculpa o compromisso dos estudos, dos cursos, do trabalho, a agenda apertada dos lazeres etc. etc. São tantas as coisas que o mundo oferece! São tantas as opções hoje em dia! Mas tudo isso são coisas terrenas, algumas necessárias, outras importantes e outras supérfluas. Nossa negligência no seguimento da Religião repercutirá não só ainda neste mundo, mas também na vida eterna. Cuidemos desde já em preparar o caminho de nossa alma para o Céu. E façamos isto por meio da Religião. Qualquer religião? De modo algum. Façamos isto por meio da Religião verdadeira, aquela que foi revelada por Deus, a Igreja Católica, sem a qual não há salvação.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

O discurso ardilosamente sedutor do progressismo

Por José Renato Leal

Respondendo ao artigo publicado em:

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=73546

Minha opinião é breve. Se você, leitor, deseja uma Igreja serva das modas e das demandas do mundo, então acolha com alegria o artigo de Ivone Gebara. Entretanto, esta não será a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas outra. O que Ivone e todos os progressistas propõem por detrás de todo belo palavreado é isto: dê-nos liberdade para agirmos como quisermos, tire de nós o jugo suave das leis evangélicas. Tal coisa trará a nossas mentes modernas uma sensação de bem-estar e conforto. Entretanto, tudo isto se dará do lado de fora da Cidade dos Cristãos. Leitor amigo, não se deixe enganar, acolhendo mentiras sob os fragmentos de verdade. É certo que, no proceder pastoral de muitos líderes, há muitas coisas que merecem ser revistas. O verdadeiro católico, entretanto, não confunde as falhas de conduta com a doutrina. Os progressistas perseguem um objetivo há muitas décadas: o relaxamento da doutrina, a conformidade desta com os anseios do mundo. Eles planejam e articulam com o intuito de despojar a Igreja de sua força reformadora do mundo. Em seus planos, ela seria não mais do que uma ONG ou um braço religioso da ONU. Esta, na visão deles, seria o triste destino da Igreja pela qual Cristo derramou todo o seu sangue na cruz. Se você acha que Nosso Senhor morreu como morreu para fundar uma Secretaria de Desenvolvimento Social sem nenhuma força impositiva, então seja bem-vindo ao “outro mundo possível” progressista.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A renúncia do Santo Padre

Quantas coisas poderiam ser ditas! 

Meus irmãos na Fé, por ora, direi apenas isto:

Este é o momento de reafirmarmos nossa fidelidade ao Romano Pontífice, 
Bento XVI.
Este é o momento de rezarmos pelo Romano Pontífice e pela Igreja.


"O Senhor o conserve, o guarde e o faça feliz na Terra e não o entregue nas mãos de seus inimigos."

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Sua Santidade, o Papa Bento XVI, anuncia que renunciará ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, em 28 de fevereiro de 2013.

Eis as palavras com que Bento XVI anunciou a sua decisão:

"Caríssimos Irmãos,

convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus."

Fonte: http://pt.radiovaticana.va/Articolo.asp?c=663817

sábado, 9 de fevereiro de 2013

A Igreja é SANTA e SANTIFICADORA - Resposta a um colega do Facebook

Rodrigo, paz de Cristo. Alguns apontamentos que vão em sentido contrário ao que normalmente se houve nos meios eclesiais:
1) Diz-se normalmente que a Igreja é santa e pecadora, mas isto não está correto. Pela nossa santa doutrina, a Igreja é Santa apenas, imaculada. Tanto é que as características constitutivas da Igreja sempre foram consideradas quatro, a saber: 1) Una, 2) Santa, 3) Católica, 4) Apostólica. Pecadores são os membros da Igreja, desde o Papa até o simples fiel. Quando você peca, não é a Igreja que peca, é você que peca contra a Igreja. Se o Papa peca, não é a Igreja que peca, é ele que, mesmo sendo quem é, peca contra a Igreja - embora permaneça infalível quando ensinar como supremo Pastor da Igreja. A Igreja, Corpo Místico de Cristo, é Santa e Santificadora.
2) Diz-se por vezes, principalmente na PJ, que Jesus é um revolucionário. Há um problema nesta qualificação. Jesus nunca foi um revolucionário no sentido marxista, sentido este que expressa a revolução como a necessidade de modificar não apenas o que está desordenado, mas também o que é ordenado. É a mudança por amor à mudança, e não por amor ao bem material e espiritual do homem. É por isso que as principais revoluções dos últimos séculos causaram grandes danos no campo moral principalmente. Deus está na ordem, não na desordem. As ações de Nosso Senhor se pautavam pela justiça, não por um espírito revolucionário. Se você percorrer o Evangelho, verá que as ações de Nosso Senhor podiam causar contrariedade tanto ao povo como aos líderes religiosos. Nosso Senhor combatia e por vezes proibia com sua autoridade algumas coisas não por simplesmente serem antigas ou por um apego juvenil à novidade. Ele fazia isto em vista da patente injustiça, imoralidade ou caducidade da coisa (em razão de sua vinda à Terra). Portanto, a idéia de que Jesus era revolucionário pode trazer a falsa impressão de um Jesus de linha "che-guevariana", um homem que queria simplesmente "chutar o pau da barraca" não importando os meios pelos quais faria isto. O Jesus revolucionário teria descido da cruz.
3) A idéia de que temos que desafiar as disposições doutrinárias da Igreja por que "as coisas tem que mudar" ou porque a hierarquia seria, mesmo que em parte, uma força opressora a ser combatida, é uma idéia tipicamente marxista. É absolutamente falsa a idéia de que devamos fazer oposição à doutrina por compromisso a uma visão revolucionária da história, onde tudo é e tem que ser mutável, mesmo aquilo que aprendemos pela Igreja ser imutável. Rodrigo, temos que discernir tradição e Tradição (com "t" maiúsculo). A Doutrina de Fé e de Moral da Igreja, proclamada pelo Magistério à luz das Escrituras e da Tradição, é imutável. A Igreja, no ensino desta Doutrina, participa da autoridade de Cristo. Em outras palavras, quando a Igreja fala, ensinando a doutrina imutável, é Cristo fala. Quando o Papa proclama uma verdade de fé ou moral, é Cristo quem fala, por meio do Papa. Pensar diferente disso significa dizer que Nosso Senhor deixou a Igreja à mercê não de sua autoridade, mas do livre pensamento do homem, que é falho. Significa dizer que o Espírito Santo não opera com eficácia na Igreja. Rodrigo, é por isso que eu digo, mais uma vez: TEMOS QUE CRER NA AUTORIDADE DA IGREJA. Quando nós cremos na Igreja Católica, como rezamos no Creio, Nosso Senhor nos ampara em todas as dificuldades. As incompreensões são parte integrante da evangelização. Temos dois caminhos: podemos evitar as incompreensões conformando a Fé às modas do mundo ou podemos suportar as incompreensões conservando a Fé. Os mártires de todos os tempos seguiram este último caminho. Veja bem: até agora estou falando da doutrina de Fé e Moral, que nós NÃO CRIAMOS, nem TRANSFORMAMOS, mas RECEBEMOS da Igreja. Paralelo a vivência da Fé, a vida católica está repleta de usos e costumes, que são passíveis de mudanças, como gostos musicais, tipos de roupa, etc. Pegue dois jovens católicos, ambos fiéis à doutrina, mas um do século 19 e outro do nosso tempo. Ambos compartilham a mesma doutrina, mas são diferentes no que vestem, no que comem, no modo de falar, no lazer... Estas mudanças podem e devem ser reconhecidas. É claro que devemos ter sabedoria para identificar se algum costume nosso pode ser prejudicial à própria santificação ou a do próximo. Por exemplo, no caso das meninas, o uso de uma mini-saia pode ser conflitante com o seguimento do 6º mandamento da Lei de Deus (não pecar contra a castidade). Pode ser que a letra de uma música que ouçamos contenha uma letra explicitamente contrária ao modo de vida católico (e quantos não há, até mesmo com letras pornográficas). É preciso que, quer comamos, quer bebemos, quer estamos nos divertindo ou trabalhando, a nossa vida corresponda à Fé que professamos e à santidade que se espera de um católico.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Congregação Mariana: Mensagem aos participantes do CORESP JOVEM 2013


Mensagem aos participantes do CORESP JOVEM 2013

Salve Maria!

Gostaria de ter podido estar com vocês em mais um encontro da juventude estadual, mas não foi possível. Apesar disso, desejei contribuir de alguma forma e escrevi esta carta. Fazer parte da Congregação Mariana é colocar seu nome numa história de 450 anos. Nossos antepassados foram homens e mulheres de valor, convictos de seu papel na evangelização da sociedade. Quantos santos se formaram sob os princípios desta nossa associação! Muitos, muitos mais que aqueles que a Igreja honrou com a canonização. A frente de nós, está Nossa Senhora. Que poderemos dizer sobre ela? Nem mil encontros seriam suficientes para esgotar as palavras sobre a grandeza, a importância e sobre as graças maravilhosas que o Senhor derramou sobre ela, Maria. Meus caros jovens, tenham sempre o nome de Maria nos seus lábios. Não permitam jamais que alguém tire esta palavra de vossos lábios. Não sigam a ninguém que rejeita Nossa Senhora como ela é. Apeguem-se ela, que ela seja para vocês um sinal de salvação, que Maria seja para vocês o braço forte que os sustentará nos momentos de dúvida e sofrimento. Não permitam também que a correria do dia-a-dia ou as diversões que o mundo oferece sufoquem dentro de vocês o desejo de estarem bem unidos a ela.
Este é um ano especial. A Congregação Mariana faz 450 anos. E também é o ano do JMJ no Rio de Janeiro. Todos querem estar lá, junto ao Papa. Eu também, se Deus quiser. Mas se você não puder ir, que sua tristeza não seja longa. Há uma maneira excelente de você prestar a maior homenagem que um papa pode receber. A homenagem de sua obediência. Mais do que nossos aplausos, Sua Santidade quer que estejamos ligados a ele por meio de uma autêntica vida católica. Onde quer que você demonstre - por palavras ou obras -  a fé católica, ali você estará reverenciando o Santo Padre. Por onde quer que seus pés o levem para evangelizar, ali você estará fazendo sua Jornada Mundial. Porque antes que haja um JMJ, existe uma outra jornada, aquela que é feita dia a dia por todos os jovens católicos do mundo, caminhando pelas ruas de suas cidades a direção à escola, à universidade, ao trabalho, à casa de uma amigo, à Igreja, levando em seu coração a mensagem de Nosso Senhor Jesus Cristo. Façamos nossa própria Jornada todos os dias, levando a nossa cruz.
Saúdo especialmente a Diretoria da CORESP e as congregações marianas locais pelo apoio e empenho na realização deste importante evento, o Coresp Jovem.
Deus abençoe a todos nós com a intercessão de Nossa Senhora.

Com carinho,
José Renato Leal
Congregação Mariana da Anunciação
Santos/SP

Ainda a Liturgia: deixemos que ela faça o seu trabalho.


(Dirigido especialmente aos jovens da PJ de Santos)

Ok, é tanta coisa... o assunto renderia seminários inteiros, de vários dias... Vem à minha lembrança Dom David Picão. Certa vez, no Cefas, ele presidiu uma Missa durante um evento da PJ, eu estava participando. Alguém teve a "feliz" idéia de trocar   as leituras do dia (não me recordo se foi só 1 ou todas) por outras, também bíblicas. Foi o que bastou... parte da homília do bispo foi dedicada a tentar entender porque "raios" tinham tido aquela "feliz" idéia. Nós, jovens, silenciosos como túmulos, olhávamos uns para os outros, rezando para que o Creio chegasse depressa :) . Que Deus acolha a alma de Dom David em sua glória. Mas enfim gente... objetivamente, mas bem objetivamente mesmo: a Santa Missa não é lugar para experimentações. Infelizmente, isso virou quase um esporte nos meios eclesiais. Recentemente, meteram uma carroça de bois na procissão de entrada de uma Missa realizada numa entidade muito conhecida por todos nós. A inconveniência disso é tão evidente que fico dividido entre a preguiça e o constrangimento ao ter que apontar tais fatos. Mas há quem não veja nada demais. Eu fico tentando buscar uma teoria que possa explicar este certo entorpecimento na percepção da realidade, particularmente aquela que diz respeito ao nosso santo culto. É tão óbvio... Nascemos e crescemos dentro deste estado de coisas. Alguns lá atrás decidiram que as coisas seriam como eles quisessem, ao arrepio do que a própria Igreja havia determinado. A maioria de nós não havia nascido quando as arbitrariedades começaram. O bom nome do Concílio Vaticano II é usado como pretexto para tantas coisas... Eu não vivi aquela época, mas ouço as histórias. Eu tenho 30 anos e ainda não consegui entender essa fórmula mágica que diz conciliar uma autêntica vida católica e uma tendência quase viciosa de atenuar o espírito de sadia obediência que devemos ter com a Igreja. Diz-se que devemos nos adaptar para melhor acolher. Mas ora... façamos uma séria meditação sobre isso. Será que o Magistério da Igreja é tão pobre de assistência divina que deva merecer, em suas próprias determinações, o socorro dos leigos (e até mesmo de padres e bispos) por meio do descumprimento destas mesmas determinações? Eu tenho sérias dúvidas de que Deus se alegre com isso, pra dizer o mínimo. Até porque é uma coisa de dar nó na cabeça. Deveríamos trabalhar na unidade da Igreja. Isso vale pra tudo. Com relação à doutrina, nem se fala! Mas alguns querem fazer o casamento do casal impossível: fidelidade e desobediência. Estas pessoas estão por aí, circulando como pessoas de muita boa vontade nos meios eclesiais, com seus livros publicados, ainda aclamados como exemplos. Nossos predecessores, filhos e netos, hão de se perguntar no futuro como pudemos tolerar algumas coisas.
Nos círculos mais esclarecidos, coisa rara hoje em dia, fala-se com acerto (com um suave tom de brincadeira) que a principal regra litúrgica é a seguinte: leia-se o preto, faça-se o vermelho. Calma, eu vou explicar. O roteiro da Missa está pronto a mais de 40 anos. Entretanto, ouve-se muito nas equipes de liturgia as expressões “montar a Missa”, “preparar a Liturgia”. Não deixa de ter uma certa graça ouvir tais coisas. Não sou de todo contra essas expressões em si, pois a celebração da Santa Missa exige a distribuição de tarefas, a disposição de objetos etc. É que tais expressões dão a entender que a Missa seria como um papel em branco sobre o qual temos que criar alguma coisa. Voltando ao preto e vermelho. No Missal, as palavras do sacerdote e as respostas do povo estão em letras pretas. As rubricas, isto é, as orientações sobre o que fazer durante a Missa (para onde ir, o que pegar, a quem falar etc.) estão em vermelho. Portanto, a celebração da Missa exige, no mínimo, isto: que se diga o que se determinou dizer, que se faça o que se determinou fazer. Isso é o papel da autoridade da Igreja. Isso não é capricho da Igreja. É, meus amigos, esse é o grande problema de nossos tempos: alguns de vocês podem achar que tem nas mãos a Chave do Futuro, a Pedra Filosofal que incide um facho de luz sobre a verdade das coisas. E, tendo nas mãos esta imaginária preciosidade, dizem: “Saia da frente, Igreja! Fique onde está e abra espaço para mim!”. Que cada um faça seu próprio exame de consciência.

Continua...